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sobre o primeiro capítulo de "cibercutura" de Pierre Lévy, 1999. O autor expõe sua visão acerca do tema tecnologia e sua relação com a humanidade, dissertando sobre como a primeira não é algo externo à segunda, mas sim parte dela, uma vez que a técnica, maneiras de utilizar e moldar o meio material acompanham a raça humana desde sua formação, e evolui constantemente de modo acelerado. É mostrada a ideia de que a tecnologia não é algo externo, impactando na sociedade, mas sim algo que emana dela, em diversos espectros e por ser criada por pessoas, também carregam um fundo imparcial. Penso que tal visão é válida, se for observada a raça humana como uma grande rede de matéria e informação, sendo que novidades são geradas mesmo sem a atenção de todos os indivíduos, mas mesmo assim formam parte genuína dos resultados da existência da espécie, que a certo grau, integra todos os humanos. É interessante a reflexão lógica de que todas as técnicas, que evoluem para tecnologias, são resultado de desejos antrópicos e de seu uso, o que, como o autor expõe, são ocultados por uma impressão de estranheza. É dito que os avanços tecnológicos não determinam transformações, apenas condicionam, contudo penso que esses tem também o poder de determinar acontecimentos que possuem consequências seja no modo de convivência entre os seres da espécie e também com o meio ambiente, uma vez que já possuem embutidos valores que direcionam suas utilidades, em graus de especificação variados.

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